quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Conquista: Mais detalhes do caso da pastora assassinada à pedradas


Novas revelações da Polícia Civil sobre as investigações do sequestro seguido de homicídio demonstram que as mortes da Pastora Marcilene Oliveira Sampaio, 38 anos, e sua prima Ana Cristina, além do sequestro do esposo de Marcilene, Pastor Carlos Eduardo, foram premeditados. 
                      
O crime é resultado da ira de falsos profetas exploradores da fé e esperança dos humildes de coração. Até o momento a polícia capturou o falso Pastor, Fábio de Jesus Santos e o “segurança” Adriano Silva dos Santos.

Tudo começou quando as vítimas saíram da igreja que congregam no bairro Iracema e seguiam para o sítio da família, situado após o povoado da Estiva. Eles estavam a bordo da caminhonete L200 quando Eduardo percebeu que a capota marítima estava aberta. Ele parou o veículo na estrada e quando desembarcou foi abordado por homens que chegaram em um Nissan Versa Branco. Eduardo foi rendido e colocado no interior do carro dos criminosos. As mulheres foram retiradas a força da caminhonete e obrigadas a seguirem até um matagal ao lado do Alphaville.

Enquanto Eduardo estava rendido por um dos bandidos. Os outros matavam as vítimas a pedradas. Um deles retornou para a pista e levou a caminhonete, sendo acompanhado pelo versa, com Eduardo refém e o criminoso que o rendeu, até as proximidades da estação de tratamento da Embasa.

No retorno, Eduardo foi espancado e por saber que seria morto, pois conhecia os bandidos, aproveitou quando um carro vinha em sentido contrário e bateu no volante do veículo, provocando uma colisão. O condutor do carro atingido se assustou, mas percebeu que três pessoas saíram do carro. A vítima correu e foi perseguida por um dos criminosos, entrou em luta corporal e conseguiu escapar. O segundo bandido entrou no matagal e se escondeu.

Desesperado, Eduardo dizia que sua esposa e uma sobrinha tinham sido sequestradas e reafirmou o mesmo fato quando da chegada da polícia. As informações estavam desencontradas. E ficou mais confuso ainda, após a polícia cercar o local e uma guarnição da Rondesp encontrar Fábio de Jesus Santos, que se dizia pastor e vítima de assalto.

A PM conversou com Eduardo e ele relatou que tinha reconhecido dois bandidos: os falsos pastores Fábio e Edimar. Ele foi levado até o suspeito e o reconheceu como o autor do crime. Até então Eduardo e a polícia tratava o desaparecimento das mulheres apenas como sequestro. Fábio negou que seria autor da abordagem e continuava a dizer que seria vítima de roubo. Buscas foram realizadas durante toda a madrugada. Até então, as outras duas vítimas não foram encontradas, nem os demais delinquentes.

O suspeito foi apresentado na Delegacia, autuado em flagrante e a Polícia Civil assumiu o caso. Após mais de duas horas de interrogatório, Fábio começou a contar o que havia ocorrido e delatou o nome do terceiro comparsa ainda de identidade desconhecia. Tratava-se de Adriano, o qual foi contratado pelos falsos pastores para a prática criminosa.

Daí em diante se esvaiu a esperança de encontrar as mulheres em vida, pois foi descoberto que elas estavam mortas e os corpos foram encontrados com as cabeças dilaceradas. Os bandidos disseram que eles seguiam as vítimas desde a porta da igreja e pretendiam abordá-las no sítio, onde a polícia acredita que todos que estivessem lá seriam mortos. Como Eduardo parou para consertar a capota, eles aproveitaram e anteciparam a execução do plano macabro. O falso pastor e responsável em arquitetar e participar da execução do crime, Edimar dos Santos Brito, encontra-se foragido. Ele teria elaborado as mortes por vingança.

O casal era membro da igreja de Edimar, mas teriam descoberto atos ilícitos e imorais do “pastor”. Então eles decidiram deixar de congregar naquela igreja e seguiram para um templo próprio. Como Marcilene era querida por todos e muitos descobriam o mau comportamento do “pastor”, parte da igreja optou em segui-la. Revoltado com a perda de uma das maiores dizimista da igreja e dos vários membros para igreja do casal, o “pastor” Edvaldo, após cerca de 5 anos, resolveu vingar-se da família da Pastora matando-os.

Para isso, ele chamou Fábio, seu fiel amigo e também “pastor”, o qual guardava mágoas do esposo de Marilene, pois haviam discutido ferozmente pelos mesmos motivos. Edimar e Fábio se juntaram a Adriano, o qual receberia pelo “serviço”. Agora, a Polícia busca encontrar Edimar, o principal responsável pelo crime. 

O Delegado Coordenador da 10ª Coorpin, Marcus Vinícius, pede a quem tiver qualquer informação que entre em contado pelos números 190 ou 197, pois as policiais estão em diligencias continuadas a procura do mentor desse crime que abalou a população conquistense.
Em depoimento, os suspeitos Adriano Silva dos Santos e Fabio de Jesus Santos, contam como o crime que vitimou Marcilene Oliveira Sampaio (pastora) e Ana Cristina Santos Sampaio (sobrinha da pastora Marcilene), aconteceu.  Segundo os acusados, uma briga ou disputa por fiéis motivou o sequestro que terminou com dois homicídios. O Pastor Carlos Eduardo de Souza, teria tido um desentendimento com outro pastor identificado como Edmar dos Santos Brito, e aos separar a igreja 80% dos fiéis resolveram seguir Carlos e a esposa, o que motivou o assassinato. 

O velório da pastora e professora Marcilene Sampaio, assassinada na noite a pedradas na noite dessa terça-feira (19), já está em andamento, desde a meia noite desta quinta-feira (21).

O corpo está na Igreja Evangélica Profetizando Vida, onde a pastora exercia o ministério com o seu esposo e também pastor Carlos Eduardo. O pastor conseguiu escapar, após sofrer brutal espancamento. Além da Marcilene, sua sobrinha Ana Cristina, que estava com o casal de pastores, foi morta junto com a tia. A igreja está situada à rua Padre Feijó nº 81, no bairro Iracema, acima do Educandário Padre Gilberto. Sepultamento ocorre na parte da tarde, no Cemitério da Saudade. (Informações: Resenha Geral/Blog do Rodrigo Ferraz/Blog do Marcelo/Blitz Conquista)

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