Ele não parou para prestar socorro, mas pediu ajuda 12 quilômetros depois em uma praça de pedágio. O bafômetro constatou volume de 0,36 ml/L de álcool do sangue do padre. A partir de 0,34 ml/L já é considerado crime de trânsito.
O padre, de 53 anos, pagou fiança de R$ 5 mil após prestar depoimento na delegacia e foi liberado, segundo a EPTV, afiliada da TV Globo. O nome dele não foi revelado pela Polícia Civil. A Polícia Rodoviária confirmou que ele é de uma paróquia em Hortolândia (SP) e informou que ele contou ter celebrado muitas missas neste domingo.
O atropelamento
Testemunhas disseram para a Polícia Militar Rodoviária que o padre dirigia um Fiat Uno vermelho pela rodovia em alta velocidade quando atropelou Alexsandro Rodrigues. A vítima atravessava a rodovia a cem metros de uma passarela.
O soldado Cleber Bariotto disse que um primo da vítima atravessou primeiro, depois Rodrigues tentou fazer o mesmo e foi atropelado.
O padre não parou para prestar socorro ao Alexandro Rodrigues, segundo as testemunhas. Ele só parou em uma praça de pedágio a 12 quilômetros do local e depois foi levado para a delegacia de Monte Mor. O padre vai responder por homicídio culposo, aquele sem intenção de matar, e embriaguez ao volante.
O veículo que o padre conduzia foi apreendido e vai passar por perícia em Monte Mor. No banco traseiro ficou a batina usada por ele.
O corpo da vítima foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Americana (SP). (Do G1 SP)
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